ABELHAS INDÍGENAS CRIADAS NO RIO GRANDE DO NORTE
Santiago Pereira, DanielRoberto Menezes, PauloBelchior Filho, ValdemarHipólito de Sousa, AdalbertoBorges Maracajá, Patrício
Este trabalho teve por objetivo realizar um levantamento das espécies de abelhas indígenas sem ferrão criadas em meliponários no estado do Rio Grande do Norte, bem como fazer um estudo sobre sua distribuição geográfica no estado. A pesquisa foi dimensionada a 104 meliponicultores em cidades onde se sabia haver maior concentração de criadores de abelhas indígenas no estado do Rio Grande do Norte. Foram investigadas as espécies de abelhas sem ferrão de 104 meliponários distribuídos em 29 municípios do território potiguar. Constatou-se que a abelha sem ferrão M. subnitida, com uma freqüência de 86%, é a espécie meliponínea com melhor distribuição geográfica no estado do Rio Grande do Norte, predominando em todos os meliponários visitados. A espécie P. mosquito respondeu pela freqüência de 4,9%. A presença desta espécie não foi constatada em todas as áreas estudadas, o mesmo ocorreu com as espécies M. asilvae com uma freqüência de 4,3%, M. scutellaris com uma freqüência de 1,4% e P. cupira, Frieseomelitta spp e F. varia, que juntas responderam pela freqüência de 3,4% em todo estado. Palavras-Chave: Meliponicultura, jandaíra, uruçu, mosquito, rajada.
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