VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 118-122

SÍNDROME DO OVÁRIO REMANESCENTE EM UMA GATA DOMÉSTICA

Amanda Lima de Freitas, ValériaOtaviano do Rego, Renatode Oliveira Cabral Rocha, Manuellade Melo Fernandes Silva, TacianaFernandes de Queiroz, GenilsonVeras de Paula, ValériaDantas Filgueira, Kilder

A síndrome do ovário remanescente é caracterizada pela remoção incompleta do ovário durante a castração, onde o tecido residual torna-se funcional. Apesar de já ter sido descrita em gatas, a ocorrência é menor nesses animais quando comparada aos humanos. O presente trabalho objetivou relatar, em felino, um caso de síndrome do ovário remanescente. Uma gata, com um ano e sete meses, havia sido submetida à ovariectomia. Após cinco meses do procedimento cirúrgico, ocorreram sinais de cio. A paciente foi examinada. Em seguida realizou-se citologia vaginal. Optou-se por uma laparotomia exploratória. A gata foi anestesiada e iniciou-se a cirurgia, cujo material obtido foi encaminhado para histopatologia. A gata encontrava-se com os parâmetros fisiológicos normais. A citologia vaginal constatou padrão compatível com estro. Na laparotomia, havia resíduo de ovário no pedículo esquerdo. A histopatologia detectou a presença de cistos e folículos ovarianos em diferentes fases de desenvolvimento, confirmando o diagnóstico de síndrome do ovário remanescente. Embora pouco relatada na espécie felina, essa patologia reprodutiva possui diagnóstico e tratamento relativamente simples. Palavras-chave: Castração, tecido ovariano, estro recorrente, Felis catus.

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