Fontes de minerais para poedeiras
Araujo, José Anchieta deSilva, José Humberto Vilar daAmâncio, Alda Lúcia de LimaLima, Carolyny BatistaOliveira, Elton Roger Alves de
A otimização do metabolismo e a maximização do desempenho das aves dependem de uma nutrição adequada. Aproximadamente 50 substâncias são necessárias para o funcionamento normal do organismo, no entanto, parte destas substâncias não pode ser sintetizada ou são sintetizada em quantidades insuficientes para o perfeito funcionamento metabólico das aves. Dentre essas substâncias, que são denominadas nutrientes essenciais, estão os minerais. Os minerais são divididos em macro-minerais, que devem ser oferecidos em grandes quantidades e micro-minerais, que são necessários em pequenas quantidades no organismo. Os micro-minerais, também denominados minerais traço, atuam como componentes de estruturas protéicas ou como co-fatores, auxiliando na alteração ou modulação alostérica da estrutura terciária das enzimas, tornando-as ativas ou inativas. Há muitos anos, os nutricionistas têm utilizado minerais na forma inorgânica (ex.: sulfato de zinco, selenito de sódio, sulfato de cobre, etc.) buscando atender às exigências minerais das aves. Ao alcançarem o trato gastrointestinal os minerais devem ser inicialmente solubilizados para liberarem íons e serem absorvidos. No entanto, estando na forma iônica os minerais podem se complexar com outros componentes da dieta, dificultando a absorção ou, se completamente complexado, tornando-os indisponíveis aos animais. Tendo em vista estas incertezas, os níveis de minerais fornecidos nas dietas são frequentemente superiores aos mínimos exigidos para otimizar o desempenho, resultando em excesso de fornecimento. Atualmente, observa-se um maior interesse em se fornecer minerais orgânicos ou fontes quelatadas de minerais traço, frequentemente descritas como proteinatos.
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