Alterações hematológicas em cães alimentados com farinha de larva de Tenebrio molitor
Lemos, Ingrid AlessandraRibeiro, Apolônio GomesMadureira, Eric RibeiroRabello, Carlos Bôa-ViagemDias, Gabriel Alberto Otoni eNascimento, Júlio Cézar dos SantosCosta, Diego Vicente da
O estudo objetivou-se avaliar os parâmetros hematológicos e bioquímicos de cães submetidos à diferentes níveis de inclusão da farinha da larva de Tenebrio molitor (0%, 2,5%, 5% e 7,5%) à sua dieta. Foram utilizadas 4 fêmeas adultas com 5 anos, castradas, peso médio de 15,8kg. Utilizou-se o delineamento em quadrado latino, com 4 tratamentos e 4 repetições. As dietas bases foram calculadas com base no NRC e fornecidas na proporção de 80% de alimento seco e 20% de alimento úmido. Os animais foram desverminados, avaliados clinicamente e adaptados à dieta base por 10 dias que antecederam a inserção da farinha dde Tenebrio. Após a adaptação coletou-se sangue para a avaliação dos parâmetros hematológicos e bioquímicos. O período experimental de cada tratamento foi de 14 dias, havendo nova coleta sanguínea no décimo quinto dia, com os animais em jejum. Os parâmetros sanguíneos avaliados foram hemograma, e exames bioquímicos, compostos por ureia, creatinina, alanina aminotransferase, fosfatase alcalina, colesterol, proteínas totais e suas frações, glicose, triglicérides, proteína C reativa, fibrinogênio e imunoglobulina E. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância múltipla a 5% de significância. Os resultados demonstraram que, em nenhum dos níveis de inclusão da proteína de tenébrio houveram alterações sanguíneas. Portanto, concluir-se que o uso da farinha de Tenebrio molitor não apresentou prejuizos a saude dos animais testados neste experimento, evidenciando que pode ser uma fonte proteica alternativa e ser seguramente incluída até o nível de 7,5% em alimentos para cães
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