VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 251-261

Composição mineral, ômegas e qualidade lipídica em resíduos de gordura visceral de tambaqui (Colossoma macropomum Cuvier, 1818)

Cavali, JucileneFrancisco, Reginaldo da SilvaDantas Filho, Jerônimo VieiraPontuschka, Rute BianchiniSilva, Tiago Lucena daAmaral, Rodrigo Vieira Alves

O objetivo do estudo foi determinar a composição mineral, perfil de ácidos graxos, omegas e índices de qualidade lipíca de resíduos de gordura visceral de tambaqui (C. macropomum). Foram três amostras de gordura visceral coletadas de 20 peixes de 1,10 ± 0,10 kg, os quais foram homogeneizados e enviados para análise composicional. Os minerais foram deter-minados pelo método oficial AOAC 969,23 e 968,08. Os ácidos graxos foram agrupados para calcular a proporção de ácidos graxos ∑PUFAs/∑SFAs e a proporção de ácidos graxos poli-insaturados ∑PUFAs (n-6/n-3), índices de aterogenicidade (IA) foram calculados, trombogenicidade (IT) e proporção entre ácidos graxos hipocolesterolêmicos e hipercolesterolêmicos (HH). Foram encontrados os elementos minerais, 0,68 ± 0,015 mg/100g de ferro total, 159,16 ± 14,32 mg/100g de Na+, 63,90 ±5,11 mg/100g de K+, 10,28 ± 0,22 mg/100g de Ca2+ e 7,31 ± 0,58 mg/100g de Mg2+. Quanto aos ácidos graxos, 40,10% de AGS, 38,10% de AGM e 21,80% de AGP. Os cálculos indicaram valores significativos de ômegas, 3, 6, 7 e n-7. Em relação a ∑PUFAs/∑SFAs de 1,84 e ∑PUFAs (n-6/n-3) de 6,22, com um índice de IA de 0,50 e um IT de 0,93 e HH de 2,16. O 1,0 ±0,10 kg na gordura visceral de tambaqui pode ser avaliado como de alto valor nutricional, além de ser uma opção viável para extração do óleo e inclusão na ração animal.(AU)

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