Composição mineral em cortes comerciais de Colossoma macropomum (Cuvier, 1818) e Arapaima gigas (Schinz, 1822) na classe de peso ideal para comercialização
Dantas Filho, Jerônimo VieiraPontuschka, Rute BianchiniRosa, Bruna LaurindoGasparotto, Paulo Henrique GilioMarmentini, Regiane PandolfoCavali, Jucilene
O objetivo do estudo foi avaliar a composição mineral em cortes comerciais de tambaqui (Colossoma macropomum) e pirarucu (Arapaima gigas). Foram comparados aos valores mínimos de consumo diário de minerais recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com processamento realizado em triplicata. Os dados foram submetidos à ANOVA. Caso a ANOVA parecesse estatisticamente significativa (α=0,05), as médias foram comparadas pelo Teste de Tukey. Houve diferença (p<0,05) entre cortes comerciais de tambaqui para os diferentes minerais. A costela e a banda de tambaqui apresentaram os maiores valores de ferro total 1,08 ± 0,12 mg/100g em relação aos demais cortes comerciais. Os elementos minerais Na+, K+, Ca2+ e Mg2+ expressaram os maiores valores para posta de tambaqui, 301,00 ± 80,58, 457,00 ± 129,33, 36,00 ± 4,36 e 46,90 ± 4,68 mg/100g, respectivamente. Houve diferença (p<0,05) entre cortes comerciais de pirarucu para diferentes minerais. Os elementos minerais Ferro Total, Na+, K+ e Ca2+ expressaram os maiores valores para o lombo de pirarucu, 0,80 ± 0,07, 406,00 ± 117,50, 529,30 ± 130,58 e 32,00 ± 5,12 mg/100g, respectivamente. No entanto, o Mg2+ expressou maior valor para filé da cauda de pirarucu 37,10 ± 4,99 mg/100g. Em destaque, a posta de tambaqui e o lombo de pirarucu foram os cortes que mais atenderam às necessidades mínimas de suprimento mineral. (AU)
Texto completo