Laser terapêutico associado ou não ao óleo de andiroba no tratamento de feridas cutâneas por segunda intenção em ratos Wistar
Oliveira, Romulo Silva deFernandes, Mayara Marques PereiraMesquita, Millena do NascimentoCruz, Ana Caroline Lima daPelizzari, CharlesNeves, Eduardo Cavalcante dasPeruquetti, Rui CarlosBerón, Marina MaurenteViott, Aline de MarcoSouza, Soraia Figueiredo de
O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia do tratamento de feridas cutâneas em ratos Wistar utilizando o laser terapêutico em associação ou não com o óleo de andiroba. Vinte e quatro ratos foram avaliados em três tempos de tratamento (T4, T7 e T17), sendo oito animais em cada tempo. Para a realização das feridas cirúrgicas, quatro fragmentos de pele foram removidos com punch de biopsia de 8 milímetros. Cada animal recebeu quatro feridas e cada ferida foi tratada com um tra-tamento: solução salina (controle, Cn); laserterapia (L), usando um laser com comprimento de onda de 660nm e 10J/cm2 de densidade de energia; óleo de andiroba in natura (An); e laserterapia seguida pela administratação tópica de óleo de andiroba (LAn). Todos os tratamentos foram realizados e avaliados nos dias quatro (T4), sete (T7) e 14 (T14) de pós operatório. Foram observados edema e secreção purulenta em três animais do grupo An, e a presença de crosta exuberante também foi obervada em um animais do mesmo grupo. O grupo LAn apresentou a pior cicatraização e velocidade de contração da ferida (p < 0,05). Não houve diferença entre os grupos à avaliação microscópica da presença de inflamação, necrose, formação de tecido de gra-nulação, fibroplasia e presença de colágeno tipo 1 e tipo 3 nos diferentes tempos de tratamento. Foi possível concluir que o tratamento com laseterapia em associação ao óleo de andiroba não apresentou benefícios em relação a utilização da solução de cloreto de sódio a 0,9%.(AU)
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