Influência da salinidade da água na adaptabilidade de ovinos confinados no semiárido brasileiro
Matos Júnior, Joab Jorge Leite deFurtado, Dermeval AraujoLopes Neto, José PinheiroFarias, Soahd Arruda RachedLeite, Patrício GomesMarques, Jordânio Inácio
O presente estudo teve por objetivo avaliar os índices de conforto térmico no interior das instalações e a influência da salinidade da água nas respostas fisiológicas de ovinos 1/2 sangue Dorper + 1/2 sangue Santa Inês confinados, recebendo água com quatro níveis de salinidade (1,5; 3,0; 6,0 e 9,0 dS m-1), consumindo ração e água a vontade. A configuração delinear experimental adotada foi o delineamento inteiramente casualizado (DIC), composto de 4 tratamentos e 6 repetições, sendo os dados submetidos à análise de variância (ANOVA) e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. A temperatura do ar, o índice de temperatura de globo negro e umidade e a carga térmica de radiação, nos horários mais quentes do dia, ficaram acima da zona de conforto térmico para os ovinos, com baixa umidade relativa do ar, fatores que não afetaram a temperatura retal, porém, provocaram elevação na temperatura superficial, frequência respiratória e cardíaca. O fornecimento de água com salinidade de 1,5 até 9,0 dS m-1não afetou (P>0,05) as respostas fisiológicas dos ovinos.(AU)
Texto completo