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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

Toxicidade do fruto goji berry associado a excipientes artificiais e desidratado sem aditivos

Moura, Débora Dayane Araújo deVeloso, Cleidiane Josefa dos SantosOliveira, Valtânia Ana deSilva, Eduarda Sousa ePeron, Ana Paula

Objetivou-se na presente pesquisa avaliar, em células meristemáticas de raízes de A. cepa, nos tempos de exposição 24 e 48 horas, o potencial citotóxico e genotóxico de produtos farmacêuticos do fruto goji berry em pó, provenientes de três laboratórios farmacêuticos. O produto A foi avaliado nas concentrações 0,012; 0,025 e 0,05 g mL-1, e B e C nas concentrações 0,02; 0,04 e 0,08 g mL-1. Avaliou-se também o chá do fruto seco de goji (não aditivado), nas concentrações 0,035; 0,07 e 0,14 g mL-1, para comparação com os resultados obtidos do fruto em pó. Verificou-se que o chá nas concentrações avaliadas, nos dois tempos de exposição estabelecidos, não ocasionaram inibição da divisão celular e nem alterações celulares aos meristemas de raízes. Para os goji industrializados, todas as concentrações analisadas causaram efeito antiproliferativo significativo aos tecidos avaliados logo no menor tempo de análise considerado. Nenhum dos produtos industrializados causou número significativo de alterações aos meristemas analisados. Assim, os goji em pó foram citotóxicos ao bioensaio utilizado por terem acarretado relevante instabilidade genética aos meristemas de raízes.

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