Ecotoxicidade aguda e risco ambiental do sultado de cobre para peixes tropicais
Silva, Adilson Ferreira daCruz, Claudinei daRezende, Flavia Regina Lazaro deYamauchi, Alfredo Kohiti FeresPitelli, Robinson Antonio
O objetivo deste estudo foi estimar a toxicidade aguda, determinar a porcentagem de mortalidade e o risco ambiental do sulfato de cobre para o peixe guaru (Phallocerus caudimaculatus), zebrafish (Brachydanio rerio), mato grosso (Hyphessobryconeques) e pacu (Piaractus mesopotamicus). Para realização dos ensaios com sulfato de cobre foram utilizados: 0,01; 0,03; 0,05; 0,07; 0,10 e 0,30 mg L-1 (guaru), 0,05; 0,07; 0,10 e 0,30 mg L-1 (paulistinha), 0,07; 0,10; 0,20 e 0,30 mg L-1 (mato grosso) e 9,5; 10,0; 10,5; 11,0; 11,5 e 12,0 mg L-1 (pacu) como controle em triplicata. A concentração letal média 50% (CL50; 96h) estimada para o guaru foi de 0,05, para o paulistinha foi de 0,13 para o mato grosso foi de 0,16 e para o pacu foi de 10,36 mg L-1. O sulfato de cobre foi classificado como extremamente tóxico para o guaru, altamente tóxico para o paulistinha e mato grosso e ligeiramente tóxico para o pacu e apresenta risco ambiental de elevado efeito adverso para o guaru, paulistinha e mato grosso e moderado efeito adverso para o pacu. Assim, conclui-se que o guaru, paulistinha e mato grosso são importantes alternativas para avaliação da toxicidade do sulfato de cobre em corpos hídricos.
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