Resposta inflamatória aguda em tilápia do Nilo alimentada com probiótico, Lactobacillus plantarum na dieta
Dotta, GeovanaMouriño, José Luiz PedreiraJatobá, AdolfoMorán, Ricardo Ernesto BurgosPilati, CelsoMartins, Maurício Laterça
Este trabalho avaliou a resposta inflamatória aguda induzida por injeção de carragenina (500 ïg) na bexiga natatória de tilápia do Nilo suplementada ou não com probiótico na ração. Cinquenta e quatro animais foram distribuídos em seis tratamentos com três repetições: Grupo A: peixes alimentados com ração não-suplementada: Controle (injeção de 0,5 mL de solução salina estéril); Carragenina (injeção de 500 µg de carragenina); Não-injetada. Grupo B: peixes alimentados com ração suplementada com probiótico: Controle; Carragenina; Não-injetada. Após 15 dias de alimentação foi injetado carragenina ou salina. Após 6h, realizou-se a coleta de exsudato e sangue para determinação do hematócrito, contagens totais de eritrócitos, leucócitos, contagem diferencial de leucócitos e atividade fagocitária no sangue. A suplementação com probiótico na ração não influenciou o número total de eritrócitos, o hematócrito e os números de linfócitos e basófilos no sangue dos animais. O número de neutrófilos foi maior nos peixes suplementados com probiótico e injetados com carragenina. A glicose nos peixes suplementados com probiótico não-injetados foi maior do que nos injetados com salina. A suplementação com probiótico potencializou a migração de células para o foco inflamatório nos injetados com o flogógeno carragenina. Em peixes injetados com salina e carragenina, ocorreu maior atividade fagocitária no sangue em relação aos demais tratamentos.
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