Requerimentos nutricionais para o crescimento micelial de Agaricus brasiliensis
Gaspar Júnior, Pascoal JoséTomizawa, Márcia MayumiSchwan, Rosane FreitasRinker, Danny LeeDias, Eustáquio Souza
Os requerimentos nutricionais de A. brasiliensis foram avaliados, com a suplementação de um meio basal (g L-1): (glicose, 10, KH2PO4, 1, MgSO4.7H2O, 0.5, [NH4]2SO4, 1, pH 5.5) com CaCl2, micronutrientes (FeSO4.7H2O; MnCl2.4H2O; ZnSO4.7H2O; CuSO4.5H2O), caseína, extrato de levedura, peptona, vitaminas do complexo B ou aminoácidos. O crescimento micelial foi avaliado em meio sólido e líquido, considerando velocidade de crescimento e produção de massa micelial (mm dia-1 ou mg dia-1) e análise visual da colônia. A adição de CaCl2 e micronutrientes foi muito importante para o melhor crescimento micelial do fungo, enquanto que a adição de caseina e inositol não apresentou efeito significativo sobre o crescimento. O melhor crescimento em meio sólido foi obtido quando o meio basal foi suplementado com extrato de levedura e peptona. Quando o fungo foi cultivado no meio basal suplementado com aminoácidos, observou-se um escurecimento do meio após duas semanas de cultivo. A adição de vitaminas proporcionou um crescimento micelial mais lento no meio sólido, entretanto, mais denso em relação ao meio suplementado com outros nutrientes. Quando as vitaminas do complexo B foram adicionadas separadamente não se observou o mesmo resultado, o que sugere que o fungo requer duas ou mais vitaminas no meio para melhorar o crescimento micelial.
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