Enriquecimento artificial da diversidade de espécies em reflorestamentos: análise preliminar de dois métodos, transferência de serapilheira e semeadura direta - DOI: 10.4025/actascibiolsci.v30i2.3629
Seiji Suganuma, MarcioEduardo de Araújo Barbosa, CarlosLúcia Cavalheiro, AlbaMarcelo Domingues Torezan, José
Em paisagens fragmentadas, a colonização por novas espécies em reflorestamentos e capoeiras é dificultada pelas grandes distâncias das fontes de propágulos e a alta degradação do solo. Neste contexto, o enriquecimento artificial de reflorestamentos com espécies nativas de níveis sucessionais mais avançados torna-se imprescindível para garantir a sustentabilidade do ecossistema. Métodos como a transferência de serapilheira e solo de florestas maduras e a semeadura direta podem ser alternativas. Amostras de serapilheira e solo foram distribuídas em duas áreas de reflorestamento e uma área-controle, e nove espécies nativas não-pioneiras foram semeadas diretamente nas mesmas áreas e em dois controles. Da serapilheira, germinaram 14 espécies no controle: sete arbóreas, três herbáceas, duas lianescentes e duas arbustivas. As árvores são na maioria pioneiras e, portanto, de interesse limitado para o enriquecimento. Entretanto, as espécies não-arbóreas, importantes na diversidade de ecossistemas florestais, representaram metade dos indivíduos catalogados. Na semeadura direta, a espécie mais interessante foi Diospyros brasiliensis, com taxas de germinação de 50%. Achatocarpus pubescens e Cordia ecalyculata apresentaram resultados expressivos, apesar de heterogêneos. Os resultados mostram que são necessários estudos sobre a época de coleta da serapilheira e a influência do clima na germi
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