Prosthenhystera obesa (Digenea), parasita de Salminus maxillosus (Characidae) da planície de inundação alto rio Paraná, Brasil: influência do tamanho e do sexo do hospedeiro
Isaac, AndréiaMarcolino Guidelli, GislaineMassato Takemoto, RicardoCezar Pavanelli, Gilberto
Foram analisados 126 espécimes de Salminus maxillosus Valenciennes, 1849, coletados na planície de inundação do alto rio Paraná em ambiente lótico, representado pelos rios Paraná, Ivinheima e canal Cortado e semi-lótico, representado pelo rio Baía. Para a captura dos hospedeiros utilizaram-se redes de espera de malhagens variadas. Os parasitas foram comprimidos e fixados em AFA (álcool, formalina, ácido acético), corados em carmalúmen de Mayer, desidratados em sequência alcoólica, clarificados em creosoto e montados em bálsamo do Canadá. Prosthenhystera obesa Diesing, 1850 apresentou prevalência de 14,3% e intensidade média de infecção de 1,75 (amplitude: 1-3). A prevalência de P. obesa não apresentou correlação com o comprimento-padrão do hospedeiro, o que poderia indicar homogeneidade no comportamento de S. maxillosus durante parte de seu desenvolvimento. A intensidade de infecção está diretamente relacionada com o aumento no tamanho do hospedeiro. O sexo dos hospedeiros não influenciou o prevalência e a intensidade de infecção de P. obesa, sugerindo uma semelhança no comportamento em relação ao hábito alimentar e habitat de machos e fêmeas. Todos os hospedeiros parasitados foram capturados em ambiente lótico
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