Plâncton, Artemia sp, dieta artificial e suas combinações no desenvolvimento e sobrevivência do quinguio (Carassius auratus) durante a larvicultura
Martins Soares, ClaudemirHayashi, CarminoSampaio Gonçalves, GiovaniMaria Galdioli, ElianaRogério Boscolo, Wilson
O objetivo deste estudo foi verificar a influência do uso de diferentes alimentos sobre o desenvolvimento de larvas de quinguio (Carassius auratus), assim como determinar o melhor manejo alimentar. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com cinco tratamentos e quatro repetições. Para análise estatística utilizou-se o teste de Tukey. Utilizaram-se 20 aquários com capacidade para 10 L, sendo estocadas 20 larvas com 5,20 mm de comprimento por aquário. Os tratamentos utilizados foram: somente ração com 56,00% de proteína bruta (R); plâncton (PL); náuplios de Artemia sp (NA), ração + plâncton (R+PL) e ração + náuplios de Artemia sp (R+NA), sendo seu fornecimento à vontade duas vezes ao dia. Houve mortalidade de todos os indivíduos submetidos ao tratamento R. O uso de NA e R+NA proporcionou taxas de sobrevivência superiores (p 0,05) ao do uso de PL e R+PL. Por outro lado, o peso final médio das larvas que receberam R+NA foi superior ao das tratadas com NA (p 0,05). Quanto ao comprimento final médio não foi observada diferença significativa entre os tratamentos (p > 0,05). Conclui-se que as diferentes fontes de alimento interferem no desempenho das larvas, sendo o manejo alimentar com o fornecimento de ração + náuplios de Artemia sp o mais adequado para a larvicultura do quinguio
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