Comparação da anastomose traqueal suturada com fio absorvível e inabsorvível em coelhos
Orlando Peralta Bandeira, CésarJosé Teixeira Nigro, AmauryZavadinack Netto, MartinRibeiro Prado Filho, OrlandoPaulo Sales, Kelston
Neste trabalho foram comparados aspectos mofológicos e morfométricos da anastomose traqueal em coelhos, com a sutrua realizada por dois fios sintéticos absorvíveis e dois fios sintéticos inabsorvíveis. Os animais foram separados em três grupos iguais de 24 animais (A, B e C), estudos nos 7º, 14º e 28º dias de pós-operatório. Cada grupo foi dividido em quatro subgrupos iguais de seis animais. Após a excisão de três anéis cartilaginosos, a anastomose traqueal foi realizada com o fio de poligalactina 910, polidioxanona, polipropileno ou poliéster. Ao exame macroscópico, verificou-se que ocorreu uma fístula traqueal no 7º dia de pós-operatório na anastomose suturada com o fio de poliéster. A estenose cicatricial ocorreu com maior intensidade e freqüência com os fios de poliéster e polidioxanona, em todos os períodos de observação. No 14º e 28º dias de pós-operatório, verificou-se, à microscopia óptica, reação inflamatória crônica com intensidade maior nas suturas com os fios de poliéster, polidioxanona e polipropileno, nesta ordem, com nítida correlação entre a resposta inflamatória crônica intensa e os maus resultados macroscópicos observados nas anastomoses onde foram utilizados estes fios. Os resultados obtidos permitiram concluir que o fio de poligalactina 910 apresentou os melhores resultados cicatriciais para a anastomose traqueal dos coelhos, seguido pelo fio de polipropilen
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