Utilização do tanino sobre a proteína digestível não degradada no rúmen de alimentos protéicos em bovinos
Mezzomo, RafaelPaulino, Pedro Veiga RodriguesDetmann, EdenioTeixeira, Cesar Roberto VianaAlves, Lyvian CardosoAssunção, Rafael Neiva
Este trabalho foi realizado para avaliar os tipos de taninos sob diferentes níveis de inclusão em alimentos protéicos com adição de água, sobre a quantidade de proteína não degradável no rúmen (PNDR) e PNDR digestível (PNDRd). Foram analisados 60 tratamentos, arranjados da seguinte forma: adição de três misturas de tanino (com diferentes concentrações de taninos hidrolisáveis e condensados) que foram adicionados em quatro diferentes quantidades (0; 1; 2,5 e 5%) sob três alimentos protéicos (farelo de soja, farelo de soja integral e farelo de amendoim) que passaram ou não por processo de umedecimento. As amostras foram incubadas em bovinos, via cânula ruminal, em triplicata, para a quantificação da proteína degradada no rúmen, PNDR e PNDRd. A divergência do valor nutricional proteico, baseada em variáveis discriminatórias entre os grupos, foi estimada por meio de análise de agrupamento. Para aumentar o teor de PNDR digestível da dieta recomenda-se a utilização de farelo de soja tratado, em meio aquoso, com 2,5% de tanino com 85% de tanino condensado e 15% de tanino hidrolisável. Recomenda-se testar a inclusão desse ingrediente em avaliações in vivo para determinar o aumento de produtividade e o nível de inclusão a ser adotado.(AU)
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