VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 329-333

Rendimento de carcaça e composição centesimal da rã-touro (Lithobates catesbeianus)

Ayres, Athos Alexandre CesnikDamasceno, Danielle ZaneratoMoro, Evandro BilhaMaccari, Glaucia Mara RoratoNervis, Juliana Alice LõschBittencourt, Fábio

O objetivo do trabalho foi comparar cinco diferentes classes de peso de rã-touro (Lithobates catesbeianus), buscando definir o peso ideal de abate para a espécie. Foram utilizados 79 exemplares de rãs-touro, distribuídas em um delineamento inteiramente casualizado (classe 1 100 g (n = 10); classe 2 de 101 a 150 g (n = 17); classe 3 de 151 a 200 g (n = 24); classe 4 de 200 a 250 g (n = 14), e classe 5 > 251 g (n = 14)), que foram eutanaziados, pesados e eviscerados. Para o rendimento da carcaça foram pesados: tronco limpo, coxas, fígado, patas, pele e cabeça. O tronco limpo foi submetido à análise de composição centesimal. O rendimento de corpo limpo foi em média 49%, sem diferença entre classes (p > 0,05). O rendimento das coxas posteriores foi significativamente maior para a menor classe de peso, e essa classe também apresentou maior porcentual de patas (28,37 ± 0,63 e 9,33 ± 0,21, respectivamente) (p 0,05). As porcentagens de gordura visceral e pele apresentaram um aumento progressivo concomitante ao peso dos animais, sendo que a classe com indivíduos de 201 a 250 g apresentou os maiores índices (p 0,05). Na composição centesimal observou-se que indivíduos acima de 251 g, apresentaram menores valores de extrato etéreo e maior valor de proteína (0,99 ± 0,14 e 15,80 ± 0,64, respectivamente) (p 0,05). Para melhor aproveitamento é recomendado que rãs-tour(AU)

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