VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 247-252

Efeitos da densidade de estocagem em sistema contínuo na sobrevivência de larvas do mexilhão Perna perna

Turini, Caio SilvaSühnel, SimoneLagreze-Squella, Francisco JoséFerreira, Jaime FernandoMelo, Claudio Manoel Rodrigues de

Este estudo avaliou os efeitos da densidade de larvas, no cultivo em sistema de fluxo contínuo, na recuperação e número de larvas. O primeiro experimento comparou o rendimento de larvas de um sistema de fluxo contínuo (80 larvas mL-1) e um sistema estático (8 larvas mL-1), resultando um rendimento e número de larvas mais elevado, após 23 dias, para o sistema de fluxo contínuo. O segundo experimento comparou duas densidades de larvas (20 e 45 larvas mL-1) em sistema de fluxo contínuo. As densidades afetaram o rendimento após 15 e 23 dias e a quantidade de larvas final nos tempos testados (8, 15 e 23 dias). Após 23 dias de larvicultura, o rendimento foi maior para 20 larvas.mL-1 e o número de larvas para 45 larvas.mL-1. O terceiro experimento também comparou duas densidades larvais (100 e 150 larvas mL-1) em sistema de fluxo contínuo. As densidades de larvas não afetaram o rendimento e o número de larvas para todos os tempos testados (8, 15 e 23 dias). Assim, considerando o número de larvas capazes de assentar, o sistema de fluxo contínuo mostrou-se mais eficiente do que o sistema estático. Porém, em geral, observouse diminuição do rendimento com alta densidade larval no sistema de fluxo contínuo.(AU)

Texto completo