VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 439-445

Comportamento ingestivo de ovinos alimentados com farelo da vagem de algaroba associado a níveis de ureia

Alves, Evanilton MouraPedreira, Márcio dos SantosOliveira, Carlos Alberto Santana deAguiar, Luzyanne VarjãoPereira, Mara Lúcia AlbuquerqueAlmeida, Paulo José Presidio

Objetivou-se neste trabalho avaliar os efeitos da inclusão de ureia em dietas contendo farelo da vagem de algaroba sobre o comportamento ingestivo de ovinos. Os tratamentos constituíram da inclusão de níveis de ureia na dieta, sendo: 0; 0,5; 1,0 e 1,5% da MS total. Foram utilizados oito animais, machos castrados, com peso médio de 33,5 kg, distribuídos em dois quadrados latinos 4 x 4. A avaliação do comportamento ingestivo ocorreu no 17º e 18º dia experimental, sendo registrado o tempo despendido em alimentação, ruminação e ócio. Foram realizadas observações por três períodos, das 10 às 12h, 14 às 16h e 18 às 20h, determinando-se o número de mastigações merícicas bolo ruminal-1 e o tempo gasto para ruminação de cada bolo. Os tempos de alimentação (317,19 min.) e ruminação (468,59 min.), tempo de mastigação total (13,10h dia-1), tempo gasto com mastigações bolo-1 (47,09 s), número de mastigações por bolo (60,65) e por dia (36.209,15) bem como as eficiências de alimentação e ruminação não foram influenciados pelos níveis de inclusão de ureia nas dietas. O comportamento ingestivo de ovinos não é afetado pela inclusão de ureia até o nível de 1,5% na MS da dieta contendo farelo da vagem de algaroba.

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