Transporte de juvenis de curimbatá Prochilodus lineatus em diferentes densidades
Gonçalves, André Fernando NascimentoTakahashi, Leonardo SusumuUrbinati, Elisabeth CriscuoloBiller, Jaqueline DalbelloFernandes, João Batista Kochenborger
Neste estudo foi avaliado o efeito do transporte de curimbatá Prochilodus lineatus, em três densidades (100, 150 e 250 g L-1), sobre a sobrevivência e variáveis metabólicas, iônicas e hematológicas (série vermelha). Juvenis de curimbatá foram transportados em sacos plásticos durante 6h e amostrados antes da embalagem, imediatamente após a chegada, 24 e 96h após o transporte. Os peixes transportados na densidade mais alta apresentaram maior mortalidade durante o período de recuperação. As variáveis físico-químicas da água: condutividade e amônia total apresentaram maiores valores quanto maior a densidade (p < 0,05), enquanto no oxigênio dissolvido ocorreu o inverso. A glicemia observada na chegada estava elevada, reduzindo-se significativamente 96h depois. Dentre as variáveis iônicas, a concentração de cloreto apresentouse menor nas densidades maiores e de acordo com os tempos de amostragem. As variáveis hematológicas da série vermelha como hematócrito, número de eritrócitos e taxa de hemoglobina, apresentaram-se elevados na chegada, com retorno aos valores iniciais 96h após o transporte. Para as variáveis supracitadas, não houve diferença significativa na interação densidade e amostragem. A densidade de 250 g L-1 induziu maior mortalidade e os piores valores nas variáveis avaliadas. O período de 96h de recuperação após evento estressante foi suficiente para o retorno aos valores basais das variáveis hematológicas, mas não foi suficiente para as metabólicas e iônicas.(AU)
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