Níveis de lisina digestível em dietas para fêmeas suínas primíparas em lactação - DOI: 10.4025/actascianimsci.v30i3.1626
Alexandre Oelke, CarlosDahlke, FabianoCarlos Beltrani, OlairCésar Pozza, PauloPazuch, DaianaFernando Pastorelo Meurer, Regis
O objetivo deste trabalho foi verificar se a ingestão diária de diferentes quantidades de lisina digestível, pelas fêmeas suínas primíparas em lactação, influencia o desempenho produtivo, reprodutivo e o perfil sangüíneo dessas matrizes. Utilizaram-se inicialmente 50 porcas primíparas em lactação, distribuídas em 5 tratamentos (10 animais por tratamento), correspondendo a 0,88; 0,99; 1,04; 1,08 e 1,24% de lisina digestível na ração. Utilizou-se delineamento experimental de blocos ao acaso, sendo cada matriz considerada uma unidade experimental. Os resultados foram avaliados através de modelos estatísticos de análise de variância, utilizando-se a regressão linear ou quadrática conforme o melhor ajuste. As variáveis de desempenho das matrizes (perda de peso, perda de espessura de toucinho e intervalo desmama cio) e concentração de uréia no soro das matrizes durante a lactação não foram influenciadas (p > 0,05) pelos níveis de lisina da ração. Já as concentrações de creatinina e proteínas totais no soro das matrizes, foram influenciadas (p 0,10 e p 0,05, respectivamente) em determinados períodos pelos níveis de lisina digestível na ração. Conclui-se que nas condições em que o estudo foi realizado, os diferentes níveis de lisina não influenciaram o desempenho das matrizes, podendo-se utilizar o menor nível estudado.
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