Orientação e sombreamento do confinamento na temperatura da superfície do pelame de bovinos - DOI: 10.4025/actascianimsci.v30i2.4702
Kazama, RicardoFabrício da Cruz Roma, CláudioRus Barbosa, OrlandoMaria Zeoula, LuciaDucatti, TacianaChristiane Tesolin, Lílian
Avaliou-se o efeito do sombreamento sobre a temperatura da superfície do pelame (TSP) de bovinos de cinco grupos genéticos, 4 ½ Limousin + ½ Nelore (L), 8 ½ Limousin + ¼ Nelore + ¼ RedAngus (LR), 4 ½ Limousin + ¼ Nelore + ¼ Simental (LS), 2 ¼ Marchigiana + ¼ Nelore + ¼ Simental (MS) e 4 ¾ RedAngus + ¼ Nelore + ¼ Guzerá (RG), com 20 meses de idade e peso médio de 300 kg, alojados em baias individuais de 10 m2 , sendo metade coberta com telhas de zinco. A dieta era isoproteica e isoenergética com relação volumoso:concentrado 67:33. A TSP do Lado 1 (L1) do confinamento, durante o dia, não diferenciou (p > 0,05) entre os grupos genéticos, enquanto que para o Lado 2 (L2), a menor média (29,48oC) (p 0,05) foi obtida para MS. No período noturno, a TSP do L1 foi maior (p 0,05) para o RG (30,32oC) e não houve diferença (p > 0,05) entre os demais. No L2, a maior TSP (p 0,05) ocorreu para RG (30,63oC) e a menor (p 0,05), para MS (28,07oC). A orientação do confinamento não influenciou a TSP dos animais, sendo a mesma influenciada pelas horas do dia e da noite, reflexo direto da intensidade de radiação térmica incidente na telha de zinco e no piso de concreto.
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