Aditivos vs teores de concentrado na ração de bubalinos e bovinos: digestibilidade in vitro da matéria seca - DOI: 10.4025/actascianimsci.v29i4.1008
Ricardo Fontanini Beleze, JulianoMaria Zeoula, LúciaJacobi, GuidoLuiz Candêo Filho, SergioKazama, RicardoCarneiro de Paula, Meiby
Avaliou-se a digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS) de rações com cinco teores de concentrado (0, 5, 10, 20 e 50%) e ausência ou presença de aditivos (rações- testemunha, com ionóforo (Rumensin®) e com probiótico (Beef-sacc)), consistindo um fatorial de 5 x 3. Também, foi avaliada a DIVMS de rações com 50:50% volumoso:concentrado, sem e com a adição de ionóforo, probiótico e antibiótico promotor de crescimento (BMD®) e sua combinação, perfazendo oito rações com quatro repeticões, em delineamento inteiramente casualizado. Em todas as rações avaliadas, foi utilizado liquído ruminal de um bovino e de um bubalino. Para as duas espécies, houve interação (p 0,01) para os teores crescentes de concentrado e aditivos. Para os bubalinos, a ração com ionóforo apresentou valor máximo para a DIVMS (64,8%) para 41,9% de concentrado, em relação às rações-testemunha e com probiótico, que apresentaram comportamento semelhante. Para os bovinos, verificou-se superioridade do probiótico em relação ao ionóforo em rações com até 50% de concentrado. Entretanto, para o efeito isolado e combinatório entre aditivos em rações com 50:50% volumoso:concentrado, sobre a DIVMS, os resultados permitem concluir que as combinações foram semelhantes ou inferiores aos efeitos isolados dos aditivos, em ambas as espécies.
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