VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 195-202

Fontes protéicas e energéticas com diferentes degradabilidades ruminais para novilhos de corte - DOI: 10.4025/actascianimsci.v29i2.225

Ranzani Gabarra, PaolaAugusto Portela Santos, FlávioMaris Machado Bittar, CarlaVaz Pires, AlexandreImaizumi, Hugo

O objetivo deste trabalho foi determinar o efeito da sincronização da degradação ruminal de fontes de amido (milho moído fino ou milho floculado) e proteína (farelo de soja e uréia), no consumo de matéria seca, digestibilidade no trato total e parâmetros ruminais de novilhos Nelore em terminação. Quatro novilhos Nelore (300 kg PV) foram utilizados em delineamento do tipo Quadrado Latino 4 x 4, fatorial 2 x 2: dois métodos de processamento do milho (moagem fina x floculação) e duas fontes protéicas (farelo de soja x uréia). As rações continham 13% de feno de gramínea e 87% de concentrado. A floculação do milho reduziu a concentração de amido duodenal (p 0,01), explicando reduções na concentração de N-NH3 (p 0,01) e pH ruminal (p 0,15), de Nuréico plasmático (p 0,01) e o aumento na concentração molar de propionato no rúmen (p 0,01). Comparando-se à moagem, a floculação aumentou (p 0,01) a digestibilidade do amido no trato digestivo total (98,8 vs. 88,6%), mas reduziu (p 0,01) a digestibilidade da FDN (41,9 vs. 12,1%). Não houve efeito de fonte protéica sobre as variáveis avaliadas. O aumento da degradabilidade ruminal do amido através da floculação do milho permitiu uma utilização mais eficiente da proteína da dieta por novilhos de corte.

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