Recentes estudos de infecções parasitárias em peixes cultivados no Estado de São Paulo, Brasil
Laterça Martins, MaurícioMakoto Onaka, EduardoRuas de Moraes, FlávioRizzi Bozzo, Fabianade Mello e Faro Conceição Paiva, AndressaGonçalves, Adriano
O presente trabalho relata os casos de doenças diagnosticadas em peixes no Estado de São Paulo, Brasil, entre janeiro/1999 e dezembro/2000. Durante o ano de 1999, os monogenéticos foram os parasitos mais importantes, com ocorrência de 72,9%, seguidos de Piscinoodinium pillulare (43,2%), Henneguya piaractus (34,2%), Ichthyophthirius multifiliis (23,4%) e copepoditos de Lernaea cyprinacea (9,0%). No ano de 2000, os monogenéticos mostraram 78,9% de ocorrência, tricodinídeos 52,1%, P. pillulare 35,7%, I. multifiliis 29,8% e L. cyprinacea 11,9%. O peixe mais infectado foi Piaractus mesopotamicus, seguido de Leporinus macrocephalus, híbrido tambacu e Oreochromis niloticus. Este trabalho mostrou a maior susceptibilidade do tambacu e do L. macrocephalus ao P. pillulare e do P. mesopotamicus ao monogenético Anacanthorus penilabiatus. Os autores enfatizam a importância da profilaxia na criação, como o acompanhamento regular da saúde dos animais, aplicações de cloreto de sódio na água e suplementação com vitamina C para evitar o desequilíbrio do sistema hospedeiro/parasito/ambiente.
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