Composição tecidual da carcaça e de seus cortes e crescimento alométrico do osso, músculo e gordura da carcaça de cordeiros da raça texel
Teixeira da Rosa, GilbertoCassol Pires, CleberHenrique S. da Silva, JoséSilva da Motta, OtacílioMarques Colomé, Lucas
Foram utilizados 45 cordeiros machos não castrados (22) e fêmeas (23) da raça Texel, abatidos ao nascimento, aos 25 (P1) e aos 33 kg (P2) de peso vivo, com o objetivo de avaliar as proporções e o crescimento relativo de osso, músculo e gordura da carcaça. Os animais, 24 horas após o parto, foram distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado, em um esquema fatorial 3 x 2 x 2, (três métodos de alimentações, dois sexos e dois pesos de abate) e confinados em baias coletivas num galpão coberto com piso cimentado. Os métodos de alimentação determinaram diferença (P 0,05) quanto às proporções de músculo e gordura da carcaça. O sexo influenciou a composição óssea de machos (19,43%) e fêmeas (18,09%) (P 0,05). Entre pesos de abate, apenas as proporções de músculo e gordura diferiram (P 0,05), P1=63,27 e 16,74% e P2=59,28 e 22,10%, respectivamente. Observou-se que o osso é de crescimento precoce, o músculo isométrico e a gordura tardia. Houve diferença (p 0,05) para proporção de músculo e gordura da paleta entre pesos de abate, sendo 63,55% (25 kg) e 58,76% (33 kg) para músculo e 16,53% (25 kg) e 20,21% (33 kg) para gordura. A maior (p 0,05) deposição de gordura na perna ocorreu ao maior peso de abate, mas entre métodos de alimentação e sexos não houve diferenças significativas (p 0,05).
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