Desenvolvimento de microrganismos durante a utilização de silagens de grãos úmidos de milho e de espigas de milho sem brácteas
Cabreira Jobim, ClóvesAndrade Reis, RicardoPablo Schoken-Iturrino, RubenRosa, Beneval
O experimento teve como objetivo avaliar o desenvolvimento de microrganismos nas silagens de grãos úmidos e de espigas de milho sem brácteas, durante o período de descarregamento dos silos. Os tratamentos constaram de dois tipos de silagem (silagem de grãos úmidos e silagem de espigas de milho sem brácteas) e quatro períodos de amostragens após o início de descarregamento dos silos (0, 2, 4 e 6 dias), arranjados em esquema fatorial, num delineamento inteiramente casualizado com três repetições. Os resultados mostraram pequeno desenvolvimento de clostrídeos e dominância das bactérias ácido-láticas heterofermentativas. Observou-se, também, que a silagem de espigas de milho favoreceu o desenvolvimento de fungos, leveduras e enterobactérias, após a abertura dos silos, em relação à silagem de grãos. Com relação à formação de ácidos orgânicos, não se constataram diferenças entre as silagens avaliadas. O rápido desenvolvimento de microrganismos caracterizou a silagem de grãos úmidos e a silagem de espigas de milho como sujeitas à rápida deterioração superficial, no entanto, a alta densidade alcançada com esse material impede a deterioração nas camadas mais profundas do silo.
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