Hipoglicemia grave e coma hipoglicêmico em canino portador de insulinoma
Midon, MônicaBeatriz da Silva Serpa, PriscilaPankowski Bezerra, DanieleLundgren Cavalcanti, RubenGalant, PedroLamberts, MarianneSilvério da Cruz, FernandoGehlen Baja, KarineCorrêa Natalini, Cláudio
Introdução: O insulinoma caracteriza-se por ser uma neoplasia originada nas células-beta das ilhotas pancreáticas. Ocorre secreção excessiva de insulina que leva a remoção e consumo excessivo de glicose e redução da produção de glicogênio. Os efeitos da hipoglicemia severa ocorrem principalmente no sistema nervoso central, no sistema musculoesquelético e gastrointestinal. Pode ocorrer de coma a convulsões, fraqueza muscular e polifagia. O tumor é mais frequente em caninos, podendo ser histologicamente carcinomas ou adenomas. É geralmente diagnosticado por exames laboratoriais, principalmente através dos valores de glicemia ou da relação insulina/glicose.Caso: Um canino fêmea da raça pastor de Shetland com 8 anos de idade e peso corporal de 8,0 kg foi apresentado em coma. Os reflexos palpebrais estavam ausentes, a temperatura corporal era de 37,5C, frequência cardíaca de 80 bpm e frequência respiratória de 14 mrpm. Após a instalação de um cateter venoso periférico na veia cefálica, iniciou-se a administração de solução de Ringer em taxa de infusão de 20 mL/kg/hora. Após coleta de sangue para exames laboratoriais de hemograma, proteínas plasmáticas totais, PT e PTT, plaquetometria, CO2 total e glicemia, foi detectada hipoglicemia severa de 20 mg/ dL. Glicose 50%, na dose de 1,0 mL/kg foi administrada lentamente. Após 10 minutos a glicemia foi detectada em 80 mg/dL. Após 2 horas
Texto completo