Craniectomia descompressiva para tratamento de traumatismo cranio-encefálico
de Oliveira Marques, JosianeVilibaldo Backmann, DiegoAiello, GracianePassos dos Santos, RosmariniOliveira de Andrades, AmandaMazzanti, AlexandreMetz Weber, VerônicaLuize Polh, AnieliMacagnan, Matheus
Introdução: O traumatismo crânio-encefálico (TCE) grave está associado a uma taxa de mortalidade muito elevada e é cada vez mais comum na clínica de pequenos animais. O tratamento de TCE depende da localização e do grau da lesão, podendo ser classificado em clínico e cirúrgico. Portanto, o objetivo deste relato é descrever um caso de TCE em uma cadela com aumento da pressão intracraniana (PIC) refratária ao tratamento clínico.Caso: Foi atendida no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Santa Maria uma cadela Maltez de um ano de idade, com histórico de TCE há aproximadamente oito horas, com relato de piora no quadro clínico nas primeiras seis horas, identificada por incapacidade de caminhar e não reconhecimento dos proprietários e do ambiente. Durante o exame neurológico foi observado que o animal apresentava delírios e incapacidade de ficar em estação. Na escala de coma Glasgow modificada foi classificada como moderada. A terapia emergencial incluiu Manitol 20% (1,0 g/kg/IV administrado lentamente) associado à furosemida (2,0 mg/kg/IV) a cada seis horas, elevação da cabeça 30 em relação ao corpo e a manutenção da sedação com propofol (2,0mg/kg/IV) em bolus. Após a estabilização do paciente foi realizado exame radiográfico de crânio e diagnosticado fratura bilateral dos ossos temporal e parietal. A cadela permaneceu sedada durante 24 horas apresentando piora do quadr
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