Contenção de hemorragia ocular com esponja de celulose após exenteração em canino
Machado Cortes, AndrieliDalmolin, FabíolaVeloso Brum, MaurícioHartmann, HellenPinheiro, MaiconMedeiros Peres, ChaianeTadeu Lemos Pinto Filho, Saulo
Introdução: Exenteração é a remoção da conjuntiva, periórbita, músculos e bulbo ocular, sendo indicada em casos de comprometimento de todas estruturas da órbita. Para tal, as pálpebras são suturadas e incisadas em torno das suas margens, sendo o plano de dissecação externo aos músculos oculares. Hemorragias são as complicações pós-operatórias mais comuns neste tipo de cirurgia, indicando-se para seu controle o uso de compressas frias, bandagens compressivas ou ambas, bem como a sedação do paciente. Hemorragias causam sistemicamente diminuição da pressão arterial, devido à redução do volume sanguíneo; vasoconstrição generalizada, devido à secreção de catecolaminas; e, aumento da frequência cardíaca; a consequência mais grave é o choque, caracterizado por insufi ciência circulatória persistente na microcirculação corporal, que rapidamente leva o paciente ao óbito. Objetivou-se descrever um caso de hemorragia ativa tardia em canino, seis dias após exenteração manejada de forma alternativa.Relato de Caso: Foi atendido um poodle, macho, de nove anos, com miíase ocular após perfuração do mesmo. O paciente foi internado e tratado diariamente com solução fi siológica e açúcar na cavidade orbital, além de cefalexina devido a leucocitose por neutrofi lia com desvio a esquerda constatada no hemograma. Após sete dias, com a infecção controlada, realizou-se exenteração para remoção dos debr
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