à tireoidectomia unilateral
Corgozinho, Katia BarãoSouza, Heloisa Justen Moreira deFerreira, Ana MariaPereira, Adriana NevesDamico, Cristiane BrandãoCunha, Simone Carvalho dos SantosCunha, Víctor do Espírito Santos
Gatos com hipertireoidismo podem se beneficiar do tratamento cirúrgico em algumas situações, como em casos de neoplasias e intolerância a medicação. Várias técnicas já foram descritas sendo a tireoidectomia com implantação da glândula paratireóide em etapas a que mais minimiza o risco de hipocalcemia pós-cirúrgica. Este trabalho teve como objetivo avaliar as possíveis complicações pós-operatórias em gatos com hipertireoidismo submetidos à técnica de tireoidectomia unilateral com implantação da glândula paratireóide. Oito gatos com diagnóstico clínico e laboratorial de hipertireoidismo foram operados e seus níveis de cálcio ionizado avaliados com 24 e 48 horas, sete, quinze e 21 dias após a cirurgia. Resultados de exames laboratoriais (hemograma, ureia, creatinina, e tiroxina total) foram coletados sete dias após a cirurgia e comparados com os resultados obtidos no pré-operatório. Uma Análise de Variância (ANOVA One-Way) e o teste de Scheffe foram utilizados para avaliar os resultados do cálcio ionizado, enquanto que para a análise dos resultados da creatinina foi utilizado o teste t de Student (p<0,05). Não foram observadas alterações clínicas ou nos níveis de cálcio após a cirurgia e, apesar dos níveis de cálcio após a cirurgia terem diminuído, essa variação não foi significativa (p=0,149). Os níveis séricos de creatinina aumentaram significativamente (p=0,026). Estes resultados sugerem que a técnica descrita é segura e que pode ser curativa em determinados casos de hipertireoidismo felino sem doença renal prévia.(AU)
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