Aumento na sobrevivência após vitrificação de oócitos bovinos imaturos em recipientes com maior condutividade e nitrogênio super-resfriado
Bunn, SilverioBuss Cruz, FabianoAugusto Ferraz Pedrazzi, CesarBertolini, MarceloDiniz Vieira, ArnaldoMezzalira, Alceu
A condutividade térmica do recipiente pode alterar a velocidade de resfriamento e reaquecimento, durante a criopreservação de oócitos, influenciando sua viabilidade. Recipientes de diferentes condutividades térmicas foram comparados na vitrificação de oócitos bovinos. Oócitos imaturos (n=1454) foram expostos a uma solução de 20% EG + 20% DMSO e 0,5 M Sacarose, envasados em PM (palheta metálica inoxidável, n=265), MV (micropipeta de vidro, n=279), PB (palheta cortada em bisel, n=280), OPS ( open pulled straw, n=272) e vitrificados em nitrogênio submetido ao vácuo. O reaquecimento foi realizado por 5 minutos de exposição a cada solução de sacarose (0,30 e 0,15 M), aquecidas a 35ºC. Como controle, 358 oócitos foram mantidos frescos, sem vitrificar. Os oócitos foram maturados e fecundados, sendo os prováveis zigotos cultivados em meio SOFaaci, a 39ºC, com 5% CO2, 5% O2 e 90% N2, em umidade saturada. Não foram verificadas diferenças nas taxas de clivagem entre os tratamentos, que foram inferiores (p 0,05) ao grupo controle. Nos grupos vitrificados, maior taxa de blastocisto foi obtida com o tratamento PM (10,2%), que foi superior (p 0,05) aos tratamentos OPS (6,1%) e PB (6,1%), não diferindo do grupo MV (8%), embora com tendência de ser superior (p 0,1). Os grupos tratados tiveram semelhantes taxas de eclosão que, todavia, foram inferiores ao controle. Conclui-se que
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