VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 345-355

Comportamento da artéria ovárica em éguas sem raça definida (Equus caballus, Linnaeus, 1758)

Gonçalves Cabral, LindolfoReginato Facciotti, PatriciaGonçalves Teixeira, DulcinéaPatrícia Cardoso Araújo, Karlados Santos Martins, DanieleEli Grassi Rici, RoseEduardo Ambrósio, CarlosAngélica Miglino, MariaNanci Bomfim Mariana, Arani

Atualmente, na medicina veterinária, os estudos envolvendo reprodução de eqüinos e principalmente a qualidade das fêmeas, que na maioria das vezes são consideradas como receptoras, são de extrema valia, devido a ganho de produção e qualidade de plantel dos criadores, sendo assim, teve-se por objetivo estudar o comportamento da artéria ovárica em éguas, ou seja, a sua ramificação e distribuição no parênquima ovariano, para dar subsídios a um melhor entendimento das manobras de melhoramento genético e produção, focando aspectos morfológicos e fisiológicos da vascularização e viabilidade deste órgão na reprodução animal. Foram utilizados 68 ovários (34 pares) de éguas adultas sem raça definida, com diferentes idades, obtidas no Frigorífico Pomar, município de Araguari, MG. Verificou-se que a artéria ovárica apresenta um trajeto longo, flexuoso e espiralado, alcançando a glândula por meio da margem mesovárica, próximo à extremidade uterina. Esta artéria mantém o sentido ora dorsal ora ventral, segue em direção à extremidade tubárica, contorna-a até atingir a fossa ovárica, e penetra na glândula somente após ter percorrido toda a sua superfície. A artéria ovárica apresentou dois arranjos vasculares: um com emissão de 2 a 62 ramos dorsais e 4 a 46 ramos ventrais, durante seu percurso na margem mesovárica em 51 preparações (75%) e no outro arranjo a artéria ovárica, na extremidade ute

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