Aspectos epidemiológicos e clínico-laboratoriais da Diabetes Mellitus em cães
Gomes Pöppl, ÁlanHilário Díaz González, Felix
A diabetes mellitus canina vem aumentando no sul do Brasil. Na etiologia, obesidade, vida sedentária e estresse são os principais fatores. Após o diagnóstico recomenda-se identificar doenças que possam causar intolerância à glucose. Para este fim, perfil bioquímico sérico, urinálise e hemograma devem ser determinados. O objetivo deste trabalho foi identificar as principais alterações clínico-patológicas de cães diabéticos e estabelecer valores de referência para fructosamina. Dez cadelas atendidas por um hospital veterinário universitário do sul do Brasil foram incluídas no estudo para realizar hemograma, testes bioquímicos e urinálise. Foram dosados no soro creatinina, uréia, ALT, AST, GGT, ALP, albumina, proteína total, globulinas, colesterol, triglicerídeos, b-OH-butirato, amilase pancreática, glicose e fructosamina. Vinte e cinco cães sadios foram usados como controle. O hemograma mostrou leucocitose em 30% dos cães diabéticos. Foi observada glicosúria em todos os cães. Proteinúria (50%), cetonúria (40%) e alta densidade urinária (30%) foram as maiores alterações da urina dos animais diabéticos. As concentrações de glicose e colesterol estiveram acima dos valores de referência em todos os diabéticos. Os triglicerídeos foram mais altos, comparados com o grupo controle, em 90% dos cães diabéticos. Altos valores de proteína total (70%), FAS (70%), GGT (50%), ALT e b-OH-butirat
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