Otimização da imunofluorescência direta para diagnóstico de raiva
Michel Roehe, PauloSchaefer, Rejaneda Silva Pereira, Alexandre
O diagnóstico laboratorial da raiva utiliza uma metodologia padronizada, baseada essencialmente no método de imunofluorescência direta, ou direct fluorescent antibody test (DFAT). No presente estudo foram reavaliadas algumas variáveis do DFAT, incluindo a duração do tempo de fixação das lâminas com impressões de tecido nervoso, duração das incubações de pré-adsorção do conjugado com as suspensões de tecido nervoso de camundongos infectados (IMB) ou não infectados (NMB) e a duração do período de incubação destas misturas sobre as lâminas com as impressões fixadas. A combinação que proporcionou maior eficácia à DFAT foi obtida com a fixação das lâminas com impressões de tecido nervoso em acetona a -20 oC por 30 minutos, pré-adsorção do conjugado com suspensões de NMB e IMB por 60 minutos a 37oC e subseqüente incubação dessas misturas sobre as impressões por 2 horas a 37oC. Estas alterações permitiram a obtenção de uma fluorescência de intensidade sensivelmente maior que a obtida com a metodologia padrão recomendada, aliada a uma completa inibição da fluorescência sobre os controles.
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