Avaliação metabólica de vacas leiteiras alimentadas com grão de soja cru e tratado com calor
de Faria Corrêa Celestino Alves, Marilia
O grão e o farelo de soja vêm sendo utilizados como fonte protéica na alimentação de vacas leiteiras no Rio Grande do Sul. Entretanto, a elevada degradabilidade ruminal desta fonte, ao mesmo tempo que causa perda da qualidade intrínseca da proteína, leva a aumento da uréia plasmática, com conseqüências deletérias no metabolismo dos animais. O tratamento térmico do grão de soja pode superar essa limitação. Este trabalho teve como objetivo avaliar o metabolismo de vacas leiteiras alimentadas com grão de soja cru e tratado termicamente, através da análise do perfil metabólico no plasma e no leite. Foram utilizadas doze vacas da raça Holandesa, no terço médio da lactação, nas quais foram aplicados quatro tratamentos com fontes protéicas diferentes: concentrado protéico comercial, farelo de soja, grão de soja cru e grão de soja tostado. No plasma foram determinados componentes energéticos, protéicos, minerais e indicadores da função hepática. No leite foram dosados os teores de proteína e uréia. Não foram detectadas alterações hepáticas e nem na concentração de glicose, betahidroxibutirato, cálcio, fósforo e magnésio. Houve maiores níveis de colesterol plasmático nos animais consumindo grão de soja (cru e tratado com calor). As vacas consumindo soja tostada tiveram menor teor de uréia no plasma, sugerindo que o tratamento com calor no grão de soja foi efetivo para diminuir a degrada
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