Inibição da angiogênese pela própolis verde e efeito angiogênico da L-lisina no câncer de bexiga em ratos
Dornelas, Conceição AparecidaFechine-Jamacaru, Francisco VagnaldoAlbuquerque, Irineu LimaMagalhães, Hemerson Iury FerreiraDias, Thiago AlvesFaria, Mário Henrique GirãoAlves, Markênia Kely SantosRabenhorst, Silvia Helena BaremAlmeida, Paulo Roberto Carvalho deLemos, Telma Leda Gomes deCastro, José Daniel Vieira deMoraes, Maria Elisabete AmaralMoraes, Manoel Odorico
OBJETIVO: Determinar os efeitos da própolis verde solúvel em água na angiogênese de câncer de bexiga em ratos que receberam n-butil-(-4-hidroxibutil) nitrosamina (BBN). METODOS: Nove grupos foram estabelecidos, onde em seis destes (grupos de 1 a 6) os animais receberam BBN a 0,05% em água de beber por 14 semanas. Na 32ª semana das 40 semanas, os grupos 1, 2, 3 e 4 foram tratados respectivamente com água, L lisina (300 mg/kg/dia), celecoxibe (30 mg/kg/dia) e própolis (300 mg/kg/dia). Os grupos 5 e 6 receberam própolis e L lisina da 1ª a 40ª semana (150 mg/ kg/dia). A densidade microvascular foi determinada por cortes histológicos corados pelo CD-31 e analisados por programa de computador específico. RESULTADOS: A densidade microvascular em carcinomas de bexiga foi menor com p<0,01 nos ratos que receberam própolis do que nos carcinomas do grupo controle que recebeu apenas carcinógeno. Por outro lado, a densidade microvascular de tumores de ratos que receberam carcinógeno e L-Lisina por 40 semanas desde o início do carcinógeno foi significantemente maior com p<0,01 que a densidade microvascular dos tumores de seu respectivo grupo controle. CONCLUSÃO: A própolis verde solúvel em água inibiu a angiogênese em câncer de bexiga induzido pelo BBN, enquanto a L- lisina estimulou a angiogênese quando iniciada juntamente com o BBN.(AU)
Texto completo