Rato como modelo experimental de queimadura: Revisão sistemática
Mitsunaga Junior, Jorge KiyoshiGragnani, AlfredoRamos, Maria Luiza ChristóvãoFerreira, Lydia Masako
OBJETIVO: Revisar e sistematizar o conhecimento científico do modelo experimental em queimadura da pele em ratos. MÉTODOS: Revisão da literatura foi realizada de 2008 a Janeiro de 2011 na PubMed, EMBASE e LILACS. Os descritores usados foram: modelo animal, queimadura e ratos. 221 estudos foram identificados e 116 foram selecionados. RESULTADOS: Foi encontrado que: 54/86 (62,7%) tinham queimadura de terceiro grau; 55/73 (75,3%) estudaram o dorso; 45/78 (57.6%) usaram líquido aquecido e 27/78 (35,9%) usaram instrumento incandescente; 39/78 (50%) estudaram efeitos sistêmicos; 22/71 (31%) usaram ketamina associada a xilazina; 61/64 (95,3%) realizaram depilação com equipamento apropriado; 36/72 (50%) usaram microscopia; mais de 50% não descreveram uso de analgésicos ou antibióticos durante o período pós-operatório; em 42/116 (36,2%) foi realizada reposição hídrica pós-operatória; e o intervalo de tempo após a queimadura e a análise variou de 7s a quatro semanas. Aspectos legais sobre experimentos em queimaduras foram discutidos. CONCLUSÃO: Líquido aquecido foi o principal método para induzir queimadura de terceiro grau no dorso do animal, com anestesia usando quetamina e xilazina, após depilação, avaliados por microscopia, sem uso de analgesia ou antibióticos. Os estudos não são reprodutíveis.(AU)
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