Efeitos do cilostazol em rim e musculatura estriada esquelética de ratos Wistar submetidos à isquemia aguda e reperfusão de membros posteriores
Neto, Antonio Augusto MoreiraSouza Júnior, Sylvio Sebastião deCapelozzi, Vera LuízaParra-Cuentas, Edwin RogeSchmidt Júnior, Aurelino FernandesFrancisco Neto, AcácioRodrigues, Olavo Ribeiro
OBJETIVO: Investigar o efeito do cilostazol no rim e na musculatura esquelética de ratos submetidos à isquemia aguda e reperfusão. MÉTODOS: Quarenta e três animais foram aleatoriamente distribuídos em dois grupos. Grupo I recebeu solução de cilostazol (10 mg/Kg) e Grupo II recebeu solução fisiológica a 0,9% (SF), após ligadura da aorta abdominal. Decorridas quatro horas de isquemia os animais foram distribuídos em quatro subgrupos: Grupo IA (Cilostazol): duas horas de reperfusão. Grupo IIA (SF): duas horas de reperfusão. Grupo IB (Cilostazol): seis horas de reperfusão. Grupo IIB (SF): seis horas de reperfusão. Após a reperfusão, realizou-se nefrectomia esquerda e a retirada da musculatura de membro posterior. Os parâmetros histológicos estudados em rim foram cilindros de mioglobina, degeneração vacuolar e necrose tubular. Em músculo foram edema, infiltrado inflamatório, hipereosinofilia de fibras, cariopicnose e necrose. A apoptose foi avaliada por imunohistoquímica, através da caspase-3 clivada e TUNEL. RESULTADOS: Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos estudados. CONCLUSÃO: O cilostazol não teve efeito protetor sobre o rim e sobre a musculatura estriada esquelética em ratos Wistar submetidos à isquemia aguda e reperfusão no modelo estudado.(AU)
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