Transplante de intestino delgado em ratos não-isogênicos
Waisberg, Daniel ReisLee, André Dong WongSantos, Rafael Miyashiro Nunes dosMory, Eduardo KenjiCosta, Anderson LinoMontero, Edna Frasson de SouzaChaib, EleazarD'Albuquerque, Luis Augusto CarneiroGalvão, Flavio Henrique Ferreira
OBJETIVO: Investigar a evolução clínica do transplante de intestino delgado ortotópico em ratos não-isogênicos.MÉTODOS: Setenta e dois ratos Wistar não-isogênicos, com peso variando entre 250 e 300g, foram utilizados como doadores e receptores em 36 transplantes ortotópicos de intestino delgado sem regime de imunossupressão. Os enxertos foram implantados nos receptores por meio de anastomose microvascular término-lateral aorta-aorta e porto-cava. A duração do procedimento, evolução clínica dos animais e sobrevida foram avaliados. Sobrevida menor que quatro dias foi considerada falha técnica. Os receptores foram sacrificados quando apresentaram sinais de rejeição grave do enxerto ou sobrevida maior que 120 dias. Necropsias foram realizadas em todos os receptores para avaliar alterações histopatológicas no enxerto. RESULTADOS: O tempo médio para o procedimento foi de 107 minutos. Seis receptores (16,7%) apresentaram falha técnica Vinte e sete receptores (75%) foram sacrificados por rejeição sendo dezenove (52,7%) entre o 7º e 15º dia de pós-operatório e oito (22,2%) entre o 34º e 47º. Análise histopatológica confirmou rejeição celular aguda severa nesses recipientes. Evolução sem complicações e sobrevida maior que 120 dias sem sinais de rejeição foi observada em três receptores (8,3%). CONCLUSÃO: O transplante de intestino delgado ortotópico em ratos Wistar não-isogênicos sem regime de imunossupressão apresenta evolução clínica variada.(AU)
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