Cirrose hepática na cicatrização de anastomose intestinal em ratos
Bonifácio, Marcelo diParra, Rogério SerafimAlmeida, Ana Luiza Normanha Ribeiro deRocha, José Joaquim Ribeiro daFeres, Omar
OBJETIVO: Investigar os efeitos da cirrose hepática na cicatrização de anastomose intestinal em ratos. MÉTODOS: Este estudo avaliou o efeito da cirrose hepática na cicatrização de anastomoses em ratos. 55 ratos Wistar machos foram utilizados (23 controles e 32 no grupo cirrose). No primeiro dia os ratos do grupo cirrose for submetidos à dupla ligadura e enovelamento do ducto hepático comum para indução de cirrose e os ratos controles foram submetidos à laparotomia e manipulação das alças intestinais. No dia 14 e 35, todos os animais foram avaliados bioquimicamente para dosagem sérica da alanina aminotransferase (AST), alanina aminotransferase (ALT), fosfatase alcalina, bilurrubinas, proteínas totais, albumina e histologia do fígado. No dia 35 a cirrose foi confirmada. No dia 28 todos os animais foram submetidos à colectomia esquerda e anastomose. 70 dias após anastomose os ratos foram submetidos à eutanásia e foram avaliados macroscopicamente a procura de deiscência. A região da anastomose colônica foi removida para dosagem de hidroxiprolina, histologia convencional e imunohistoquímica para determinação do fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) e metaloproteinase tipo 1 (MMP 1). RESULTADOS: A análise bioquímica e histológica confirmou a cirrose em todos os animais do grupo cirrose. Óbito ocorreu em maior freqüência após a anastomose no grupo cirrose (5/25) se comparado com grupo controle (0/21), e a deiscência da anastomose foi mais freqüente no grupo cirrose (8/25) se comparado com controle (0/21). A concentração média de hidroxiprolina foi menor no grupo cirrose se comparado com grupo controle. A análise imonuhistoquímica mostrou que a expressão VEGF no grupo cirrose foi menor que no grupo controle e a expressão média da MMP1 foi maior no grupo cirrose.(AU)
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