Uso de miniplacas na fixação de mandíbulas de gatos com defeitos segmentares preenchidos com osso autógeno
Silva, Adelina Maria daSouza, Wilson Machado deKoivisto, Marion Burkhardt deBarnabé, Patrícia de AthaydeSouza, Nair Trevizan Machado de
OBJETIVO: Avaliar o uso de miniplacas na fixação de mandíbulas de gatos com defeitos segmentares preenchidos com osso autógeno. MÉTODOS: Foram utilizados 12 gatos adultos divididos em dois grupos de seis animais cada. Em uma das hemimandíbulas foi criado um defeito segmentar de 4mm, preenchido com enxerto autógeno do osso ilíaco. A hemimandíbula operada foi fixada com uma miniplaca 1.5 de titânio. No grupo 1, o defeito foi realizado caudalmente ao 1º molar e no grupo 2, entre o 4º pré-molar e 1º molar, com extração do 1º molar. A alimentação oral foi reiniciada 24 horas após a cirurgia. Os animais foram submetidos à eutanásia 20 semanas após a cirurgia. RESULTADOS: As radiografias realizadas 20 semanas após a cirurgia sugeriram a incorporação do enxerto. O exame macroscópico confirmou redução cirúrgica satisfatória e união óssea das hemimandibulas operadas. Os exames histológicos demonstraram a presença de tecido ósseo esponjoso nos locais de transição do enxerto com o osso da mandíbula. Os exames histométricos demonstraram que não houve diferença estatisticamente significante nos valores observados de porcentagem de tecido ósseo nas áreas de incorporação do enxerto das hemimandíbulas operadas dos gatos do grupo 1 (64,48 ± 4,51) e grupo 2 (71,69 ± 14,47) (Teste de Mann-Whitney p=0,294). CONCLUSÃO: Os resultados deste experimento permitiram concluir que o uso de miniplacas na fixação de mandíbulas de gatos com defeitos segmentares preenchidos com osso autógeno garante os principais objetivos no tratamento de fraturas da mandíbula: união óssea, oclusão dentária normal e alimentação oral imediata.(AU)
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