Condução nervosa sensorial no nervo caudal de ratos com diabetes experimental
Carvalho, Celina Cordeiro deMaia, Juliana NettoLins, Otávio GomesMoraes, Sílvia Regina Arruda de
OBJETIVO: Investigar a condução nervosa sensorial do nervo caudal em ratos normais e diabéticos. MÉTODOS: O diabetes foi induzido em vinte ratos Wistar com idade de oito semanas. Vinte ratos serviram como controle. Os estudos da condução do nervo caudal foram feitos antes da indução do diabetes e ao final de cada semana, durante seis semanas consecutivas. O nervo caudal foi estimulado distalmente e potenciais foram registrados proximalmente na cauda do animal, usando clipes comuns "jacaré" como eletrodos de superfície. RESULTADOS: Após a indução, a velocidade de condução nervosa (VCN) aumentou mais lentamente no grupo diabético que no controle. Potenciais de ação dos nervos sensitivos (PANS) aumentaram a velocidade de condução mais lentamente no grupo diabético que no controle (linha de regressão: 0,5 vs 1,3m/s por semana; VCN na 15ª semana = 39±3m/s vs 44±4m/s). O teste de Tukey mostrou diferenças entre os grupos nas 11ª, 13ª e 15ª semanas de vida. A partir da semana 10, os PANS aumentaram mais rapidamente no grupo diabético que no controle (linha de regressão: 10 vs 8µV por semana; PANS na 15ª semana: 107±23µV vs 85±13µV). Diferenças na semana 12, 13 e 15 foram significativas. CONCLUSÃO: Nos ratos diabéticos a velocidade de condução nervosa foi mais lenta enquanto que as amplitudes foram maiores que em ratos normais.(AU)
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