Oxigenoterapia hiperbárica e resistência mecânica das anastomoses cólicas em ratos com peritonite
Rocha, Antonio AngeloLeal, Raquel FrancoAyrizono, Maria de Lourdes SetsukoChung, Wu FengCoy, Cláudio Saddy RodriguesLee, Huei DianaFagundes, João José
OBJETIVO: Analisar o efeito da oxigenoterapia hiperbárica (HBO) sobre a resistência mecânica de anastomoses realizadas em cólon distal de ratos na presença de peritonite induzida por ligadura e punção cecal utilizando o teste biomecânico de Energia Total de Ruptura (ETR). MÉTODOS: Foram utilizados 45 ratos distribuídos em três grupos de 15 animais. No Grupo Controle (GC), realizou-se anastomose no cólon distal sem peritonite. No Grupo Peritonite (GP), realizou-se anastomose seis horas após a indução da peritonite por ligadura e punção cecal. No Grupo Câmara Hiperbárica (GCH), realizou-se anastomose seis horas após a indução da peritonite por ligadura e punção cecal. Os animais dos GC e GP foram mantidos em ar ambiente. Os animais do GCH foram colocados em uma câmara hiperbárica experimental para inalarem oxigênio a 100 por cento, a duas atmosferas absolutas, durante 120 minutos, por quatro dias consecutivos. A eutanásia ocorreu no quinto dia do experimento. Todos os animais foram submetidos ao Teste de Resistência Biomecânico Energia Total de Ruptura (ETR). A Energia Total de Ruptura foi definida como a energia interna acumulada necessária para promover o rompimento do cólon após a imposição de uma força externa de tração. RESULTADOS: O Grupo Peritonite apresentou menor média de ETR que o Grupo Controle. Não houve diferença estatística entre o Grupo Peritonite e o Grupo Câmara Hiperbárica. CONCLUSÃO: A oxigenoterapia hiperbárica não alterou a resistência mecânica de anastomoses realizadas no cólon distal de ratos na presença de peritonite induzida por ligadura e punção cecal.(AU)
Texto completo