Defeito ósseo alveolar em ratos para terapia celular: estudo preliminar
Raposo-Amaral, Cassio EduardoKobayashi, Gerson ShigeruAlmeida, Ana BeatrizBueno, Daniela FFreitas, Fatima Rodrigues de Souza eVulcano, Luiz CarlosPassos-Bueno, Maria RitaAlonso, Nivaldo
OBJETIVO: Reproduzir um novo modelo de defeito ósseo alveolar em ratos Wistar que será utilizado para terapia genética e estudos com células tronco. Adicionalmente, outro objetivo do presente estudo foi determinar o pico de regeneração óssea do defeito criado na região alveolar do modelo experimental. MÉTODOS: Os animais foram aleatoriamente divididos em dois grupos de sete animais. Através de uma incisão gengivobucal foi criado um defeito ósseo medindo 28 mm² de área na região alveolar dos ratos. Os ratos foram sacrificados após duas semanas (n=7) e quatro semanas (n=7) da cirurgia. RESULTADOS: A área média do defeito alveolar após duas semanas de cirurgia foi de 22.27 ± 1.31 mm² e a área média do defeito alveolar após quatro semanas de cirurgia foi de 9.03 ± 1.17 mm². A taxa de formação óssea foi de 5.73 ± 1.31 mm² após duas semanas de cirurgia e de 19 ± 1.17 mm² após quatro semanas de cirurgia. Foi observada diferença estatisticamente significante na taxa de formação óssea entre o grupo dos animais sacrificados com duas e quatro semanas (p=0.003). CONCLUSÃO: Este estudo demonstrou que a maior taxa de regeneração óssea ocorreu no período entre duas e quatro semanas após a cirurgia de criação do defeito ósseo alveolar, portanto esta observação sugere que o período de tempo de quatro semanas será suficiente para avaliar a capacidade de células tronco em regenerar osso em ratos Wistar com defeito ósseo alveolar.(AU)
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