Efeitos de prótese plástica em hepatocolédoco de ratos: uma análise quantitativa utilizando morfometria do colágeno e elastina
Artifon, Everson Luiz de AlmeidaLopasso, Fabio PinatelMoura, Gustavo BrazunaFernandes, Fernando Augusto Mardiros HerbellaSakai, PauloCarrilho, Flair JoséCaldini, Elia Tamaso Espin GarciaSilva Junior, Orlando de Castro e
Objetivo: Avaliar os efeitos da colocação de prótese biliar em ratos, analisando a deposição de colágeno e elastina no hepatocolédoco. Métodos: Vinte ratos machos foram submetidos à laparotomia mediana, duodenotomia e colocação transpapilar de uma prótese plástica 22Fr no hepatocolédoco. Os animais foram randomizados em 4 grupos, com cinco componentes cada: (I) controle, (II) prótese biliar por 7 dias, (III) prótese biliar durante 14 dias e (IV) prótese biliar por 30 dias. Cortes do hepatocolédoco foram corados com Hematoxilina Eosina; Sirius Red para quantificar o colágeno; e Resorcina-fucsina de Weigert para quantificar a elastina. Resultados: A porcentagem de área corada para colágeno foi de 13,4; 21,5; 29,5 e 32,8 para os grupos I a IV, respectivamente. A porcentagem de área corada para fibras de elastina foi de 7,0; 5,2; 4,0 e 2,9, para os grupos I a IV, respectivamente. A razão colágeno / elastina foi de 2,4, 5,1, 11,0 e 14,4 para os grupos I a IV, respectivamente. Conclusões: O implante da prótese biliar leva à deposição de colágeno e elastina nos ductos biliares; e a deposição de colágeno e a relação colágeno / elastina são proporcionais ao tempo de permanência da prótese.(AU)
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