Modelo experimental de formação de aderências pélvicas por videolaparoscopia em coelhas
Balbinotto, Rosi PereiraTrindade, Manoel Roberto MacielMuller, Ana Lucia LettiNunes, André GorgenSilva, Rodrigo DaMeyer, Fabíola SchonsCerski, Carlos Thadeu Schmidt
OBJETIVO: Verificar a freqüência da formação de aderências pélvicas pós-cirúrgicas, em um modelo experimental animal, por videolaparoscopia. MÉTODOS: Estudo experimental, em uma amostra de 11 coelhas, não prenhas, com idade entre cinco e sete meses. Após anestesia geral, o acesso da cavidade abdominal foi efetuado por técnica de punção aberta, com óptica de 10 mm, colocando-se outros dois trocateres de 5 mm, sob visão direta, nas fossas ilíacas. Realizou-se, então, ressecção de fragmento de peritônio, seguida de cauterização com eletrocautério. Em 21 dias, foi repetida a videolaparoscopia, verificando-se a formação e escore de aderências e realizando-se biópsias do local da cirurgia. RESULTADOS: Observou-se 54,5 por cento de formação de aderências, sendo o escore total mediano de aderências seis (mínimo de três e máximo de 10), todas encontradas na bexiga e na parede abdominal anterior. CONCLUSÃO: O procedimento utilizado apresentou alta freqüência de formação de aderências intra-abdominais.(AU)
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