Drenagem venosa da cauda do pâncreas para a veia lienal e sua relação com a seletividade da anastomose esplenorrenal
Piras, CláudioPaulo, Danilo Nagib SalomãoPaulo, Isabel Cristina Andreatta LemosRodrigues, HildegardoSilva, Alcino Lázaro da
OBJETIVO: Identificar as veias da cauda do pâncreas afluentes da veia lienal e a possível relação destes ramos com a perda de seletividade da derivação esplenorrenal distal. MÉTODOS: Foram estudadas 38 peças humanas, retiradas de cadáveres, contendo estômago, duodeno, baço, cólon e pâncreas, utilizando-se a técnica de repleção vascular com resina vinílica e posterior corrosão do tecido orgânico com o objetivo de se estudar o molde vascular da veia lienal e seus afluentes. RESULTADOS: O número de veias afluindo diretamente para a veia esplênica variou de sete a vinte dois (MA 14.52±3.53). Ramos pancreáticos da cauda do pâncreas afluindo para as veias segmentares do baço estavam presentes em 25 das peças estudadas (65,79 por cento). Estes ramos variaram de um a quatro, predominando um ramo (60 por cento) e dois ramos (24 por cento). CONCLUSÕES: Em 65,79 por cento das peças veias da cauda do pâncreas desembocavam em ramos segmentares da veia esplênica. Estes ramos poderiam ser responsáveis pela perda de seletividade da derivação esplenorrenal distal e a esqueletização completa da cauda do pâncreas poderia aumentar a seletividade neste procedimento.(AU)
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