VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 437-441

Esplenectomias e malária experimental em camundongos

Negreiros, Róbson Miguel de AraújoMakimoto, Fabiano HiromichiSantana, Linda Luciana OliveiraFerreira, Luís Carlos de LimaNakajima, Gerson SuguiyamaSantos, Maria Cristina dos

OBJETIVO: Avaliar a importância do baço na infecção malárica em modelo murino, comparando a parasitemia e os títulos das imunoglobulinas nos diferentes grupos. MÉTODOS: Utilizaram-se camundongos fêmeos não isogênicos, inoculados com Plasmodium berghei, cepa ANKA, intraperitoneal. A parasitemia foi analisada no 23º, 25º, 27º e 32º dia do experimento, sendo o exame do esfregaço sangüíneo, corado pelo Giemsa. As titulações das imunoglobulinas totais séricas IgM e IgG foram realizadas pela técnica Dot-ELISA, no 6º, 22º e no 32º dia, quando os animais foram sacrificados. RESULTADOS: A parasitemia foi progressiva em todos os grupos inoculados. Ao final do experimento, os animais com esplenectomia parcial apresentaram parasitemia superior, porém próximos as dos não esplenectomizados, enquanto que os asplênicos apresentaram diferença superior a 100 por cento. Os níveis de IgM e IgG totais séricos não foram alterados significativamente com a remoção parcial ou total esplênica. CONCLUSÃO: As técnicas conservadoras no trauma esplênico são possíveis e necessárias. A importância do remanescente esplênico no clearence das hemácias infectadas pelo Plasmodium berghei demonstrou ser eficiente, de modo a evitar sérias complicações decorrentes da malária em camundongos.(AU)

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